© José Caldeira/TMP / “Je t’aime”, de Maria João Costa Espinho, interpretação de Maria João Costa Espinho e Joana Castro / Palcos Instáveis
“Je t’aime” é um trabalho que coloca o corpo empático e a relação amorosa em evidência.
A dança como troca de energia entre dois corpos. Um ritual como ponto final de uma relação. Um momento de catarse a dois.
Como construir e coexistir sem perder a sua individualidade natural e essencial?
Maria João Costa Espinho
Nasceu em Espinho, Portugal, em 1979. Bailarina, performer, coreógrafa e artista transdisciplinar, particularmente interessada em estabelecer relações entre arte e ciência. Desenvolve o seu trabalho artístico entre Porto e Paris. Paralelamente, Maria João Costa Espinho realizou estudos científicos, concluídos por um mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade do Porto e em Erasmus na Université Paris Descartes/ Sorbonne Paris Cité .
Como performer, colaborou com muitos coreógrafos incluindo Né Barros e Isabel Barros, Nigel Charnock, Joclécio Azevedo, Alberto Magno, Ana Figueira, Pedro Carvalho, Mathilde Monnier, Rui Horta, Javier de frutos, Jamie Watton, Jaro Vinarsky, Peter Bebjack, Juraj Korec, Vera Mantero, Ana Borges, Joana Antunes, Bruno Listopad, Yves Noel Genod, Mariana Tengner Barros, Abraham Hurtado, Davis Freeman, Meg Stuart, Benoit Lachambre, Célia Gondol, Catherine Bay entre outros.
Seu trabalho tem sido apresentado a nível internacional, além de Portugal e França, em Inglaterra, Turquia, Bélgica, Brasil, Kosovo, Espanha, Eslováquia, Itália, Alemanha, Luxemburgo e nos EUA.
Depois de uma formação clássica inicial, Maria João Costa Espinho logo se interessou em contextualizar a dança no campo da experimentação e do Humano, para além de qualquer consideração formal.
Influenciada pela ciência, como uma ferramenta para pensar a relação do ser humano com o mundo e com o cosmos. Sua noção e prática performativa “Dança Molecular” reflete precisamente, este contínuo compartilhado entre os corpos dos performers, seus espectadores e o contexto.
Essa noção permitiu que Maria João gradualmente investisse no desenho e na fotografia como outros meios artísticos ainda que em ressonância com a dança.
Dança, M/18 – 50 min
Datas Anteriores:
8 dez / Teatro Aveirense, Aveiro
7 out / Theatro Circo, Braga
16 mar 2019 / Sala Estúdio do Teatro Campo Alegre
Direção artística, cenografia e figurinos: Maria João Costa Espinho
Interpretação e cocriação: Maria João Costa Espinho e Joana Castro
Desenho de luz: Vera Martins
Direção artística e adaptação do desenho de luz: Diogo Rebocho Limas
Olhar exterior: Peter J – Baalman
Documentação fotográfica: Susana Neves
Documentação vídeo: Eva Ângelo
Coprodução: Instável – Centro Coreográfico / Palcos Instáveis, Teatro Municipal do Porto, Teoria Aprazível Associação, Association Deepcuts, Petites Formes D – Cosues / Point Éphèmere, New Dance Alliance, Contradança Festival
Residências: Casa de Portugal – André de Gouveia – Cidade Universitária Internacional de Paris, Centro de Criação de Candoso – Guimarães / Centro Cultural Vila Flor