A aula começará por focar-se numa forma orgânica de movimento, usando e reciclando energia num fluxo contínuo, crescendo progressivamente a partir do chão e abordando conceitos como risco, confiança, instinto, e velocidade. Vamos focar-nos, entre outras coisas, na força cinética e na anatomia, partindo e voltando para o nosso centro, com uma abertura para o interior (consciência física) e para o exterior (toda a nossa envolvente), fundindo o que controlamos com o que deixamos acontecer ou, simplesmente, observamos.

Assim, este encontro confrontará um estado meditativo, que mergulha no vórtice pessoal de cada um, com a relação entre cada ser e o espaço em redor. Nos recantos inexplorados da mente e do corpo, ao encontrarmos o vórtice de cada um de nós, permitiremos que a complexidade do subconsciente nos estimule a nível técnico e criativo e gere a nossa própria individualidade dentro do coletivo em redor.

Vamos explorar métodos de produção de material que joguem com a personalidade, imagem e as forças e fraquezas de cada indivíduo, na tentativa de encontrar material único e específico.

Descobrindo a vulnerabilidade do inconsciente, ao canalizar a pureza da presença e a aprender a ter prazer na espontaneidade, teremos a liberdade de questionar:

• Quando é que podemos definir um limite para o movimento em frente?
• Como um dançarino se aproxima do personagem, como um personagem se move / dança?
• À medida que esta jornada oscila entre nós como humanos e artistas, descobriremos a nossa guerrilha interna refletida de volta pela raiz da matéria escura.
• Matéria escura? Podemo-nos permitir a ir até lá?