© Miguel F / “ISTO NÃO É PARA GENTE, É PARA BESTA!”, de Magda
Alguns dos problemas do tempo das Carquejeiras – século XIX e início do século XX – ainda são motivo para sairmos à rua com o punho cerrado. Outros, são só dissemelhantes.
Numa era digital em que assistimos à capitalização dos corpos e à sua hipersexualização, é urgente refletirmos sobre as carquejeiras contemporâneas, mas também preservar e enaltecer a memória invisibilizada dos “ouriços humanos” que subiam a antiga Calçada da Corticeira com o peso equivalente ao de 20 televisores ultra HD.
Por entre repetições, gestos, respirações e do bater, a criadora partilha as suas inquietações como mulher, na luta por todas as que estão e as que desejavam estar.
Magda
Desde muito cedo que me envolvi com a dança, estudei no Ginasiano em Gaia e na ArtEZ na Holanda. Nos últimos anos tenho tentado que a relação de vida com esta arte não acabe em divórcio, e por isso desde 2019 estou mais focada em trabalhar nas minhas criações. Até agora, os projetos têm sido sempre em colaboração com outres artistes. Para além do meu trabalho como intérprete e criadora emergente, também dou aulas de dança, ganha-pão que me tem ensinado tanto a mim, como eu aos meus alunos.
Dança, M6 – 45 min
Datas anteriores:
4 e 5 out / Café Teatro do TCA
Criação e interpretação: Magda
Composição musical e apoio à criação: Miguel F
Desenho de luz: Francisco Campos – NovaLux Coletivo
Design de som: João Coutada
Figurinos: Magda e Margarida Magalhães
Apoio à investigação: Arminda Santos
Apoio às residências: Instável – Centro Coreográfico*, Sekoia Artes Performativas, deVIR/CAPa
Coprodução: Instável – Centro Coreográfico e Teatro Municipal do Porto*
Apoio: Fundação GDA
* No âmbito do projeto Palcos Instáveis