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#Em Circulação

Krakatoa / Sara Santervás

Krakatoa, surje como a necessidade política de abordar cenicamente uma ocupação social: quebrar o silêncio público em torno do suicídio.

Rubble King / Duarte Valadares

Rubble King introduz um curto período de atenção, uma criatura investigadora do arquétipo. Uma entidade numa sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de arquétipos com que se alimentar. Vários estados através da mudança de atenção e esquivando-se da conclusão, um ridículo racional.

Lowlands / Helder Seabra

Uma área onde a terra está próxima ou abaixo do nível do mar é chamada planície — lowlands. Lowlands refere-se também à teoria de Freud, que compara a mente a um icebergue — flutua com um sétimo do seu volume acima da água, a única parte visível.

TAKE / Nova Criação de São Castro e António M Cabrita para a Companhia Instável

Quando pensamos em som, a primeira imagem é a de ondas invisíveis que viajam pelo ar, captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos cérebros. Mas para além da sua dimensão auditiva, o som tem peso, movimento e força. O som possui uma história em si e o corpo procura incessantemente por uma história.

VOID VOID VOID / Maria R. Soares e Antonio Marotta

Criando uma atmosfera imersiva e de teor especulativo, a audiência é convidada a situar-se. Não é uma apresentação no espaço mas uma apresentação do espaço em permanente devir: fugaz e expansivo.

Apneia / Leo Calvino e Joana Couto

A normalidade retorna rapidamente e a sanidade não permanece em risco, basta virar para o outro lado e aconchegar-se novamente nas próprias conceções macias e cheirosas. Quantas camadas tem um sonho? Onde termina o sonho de um e começa o sonho de outro? Onde está a fronteira entre o real e o surreal?

Barro, Terra Molhada Onde a Bota Escorrega / Mafalda Deville

Memórias e sonhos ressoam, na caixa do tempo, onde o passado e o futuro nem sempre se sucede por esta ordem. Pela água, pelo fogo, pelas mãos. O corpo, matéria mutável, da lânguida sedução à catástrofe do caco. Tudo a preto e a vermelho. Como na roleta, os corpos entram no jogo.

Sagração de quem Era / Margarida Constantino

“Nova refutação do tempo” é uma criação multidisciplinar, onde a fotografia e a dança habitam o mesmo espaço. Onde a imagem não existe sem movimento e movimento não existe sem imagem. Criamos uma performance feita de fragmentos, onde reinventamos um corpo, mas também o espaço em que esse mesmo corpo se transforma.

Caem Calhaus do Céu / João Oliveira

Retiro-me desta pilha de terra e de pedras enormes, desenterro a minha mão, seguido do meu braço, da minha perna, até ser corpo inteiro de fora. Olho-me ao espelho, e procuro a transparência, mas há muita poeira, arranhões, e vestígios de pedrinhas. Estou cheio de estratos, de camadas.

KOKORO / Ana Isabel Castro e Deeogo Oliveira

1. Magoado, Melindrado, Pesaroso, Triste, Plangente, Sensível, Meio Podre, Combalido; 2. Função psicofisiológica que consiste em experimentar certa espécie de sensação; (...)
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