© José Caldeira/TMP / “What if…”, de Daniela Cruz / Palcos Instáveis
Um paciente e um observador ativo que faz despoletar uma série de ações. Interação física, pouca. Surge um dueto a solo… [Sala vazia] A entrada é um momento suspenso. Todas as salas são assim, todas em que entrei. Naquela fronteira procura-se uma solução para a viagem solitária que nunca se teve a coragem de realizar. O passaporte são pensamentos, os mesmos que congestionam e que se atropelam por estarem parados. É entregue à entrada da sala e espera-se que as palavras aconteçam como um banho de sal que disfarça as mazelas de um corpo dorido. E, palavra a palavra, o vazio será arrebatado.
Daniela Cruz
Completou o curso vocacional na Escola de Dança Ginasiano. Em 2007, obteve a licenciatura no programa de Dança, especialização Intérprete, na Codarts, Roterdão. Estagiou na Companhia Dansgroep Krisztina de Châtel, em Amesterdão. Trabalha como freelancer, já colabourou como intérprete com Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Cristina Planas Leitão, André Braga e Cláudia Figueiredo /Circolando, Joana Providência, Nuno M Cardoso, Nuno Preto, Jonathan Saldanha e Catarina Miranda, Sofia Dias e Vítor Roriz. Fez assistência de coreografia e de ensaio, na Companhia Instável. Fez direcção de movimento para o Teatro Art’Imagem e para o Teatro Bolhão. Fez assistência de direcção da peça Porque é infinito, de Victor Hugo Pontes. Foi convidada para fazer criação para: a companhia K2, o CITAC, a Kale Companhia de Dança e pela Companhia Instável para a Casa da Arquitectura. Co criou com o Nuno Preto o meu mundo e montanha pluma negra. Integrou em vários projectos com comunidade, como o Aldear e, neste momento, está a colaborar no projecto Nordeste com a CRL/Circolando.
Dança, M/12 – 50 min
Datas anteriores:
8 out 2017 / Sala Estúdio do Teatro Campo Alegre
Criação: Daniela Cruz
Interpretação: Ángela Diaz Quintela e Daniela Cruz
Coprodução: Teatro Municipal do Porto e Companhia Instável